quinta-feira, 17 de março de 2011

O Mabon


Na Tradição Celta, Mabon é o segundo dos três Sabbats da colheita.

A Deusa está agora fortemente impregnada pela energia do cada dia parte mais rápido para o País de Verão. Conforme o poder diminui, a Deusa lamenta sua partida, mas Ela sabe que o poder retornará à Terra em Yule. A Deusa e o Deus são honrados através oferendas da segunda colheita. É o momento de agradecer diante das colheitas e o maravilhoso ano de aprendizado e lições.
Mabon ocorre em 20 de Março no hemisfério Sul. Nesse momento dia e noite são iguais. É o momento de equilíbrio e balanço, mas as sombras começam a dominar a luz. associado com o interior do chifre, um dos símbolos desse Sabbat, a proteção da colheita.
Nesse Sabbat a Deusa lamenta o seu consorte que está partindo para o Outro Mundo, mas a mensagem de renascimento pode ser encontrada em cada semente colhida, que é o próprio Deus que se sacrifica para alimentar seu povo. É um tempo positivo para caminhar nas florestas, colher plantas e ervas mágicas para serem usadas no Altar. Pão de milho e cidra são bons elementos para fazer parte dos rituais e folhas de outono são ótima deco­ração para o Altar.
Os Druidas honravam o salgueiro nesse Sabbat, a árvore associada à 
Deusa e à morte, e cortavam seus bastões do salgueiro somente após Mabon. 

O Deus está se preparando para a morte em Sambam e a Deusa está entrando em seu aspecto de Anciã; entretanto, seu aspecto de Virgem está 
impregnado nas sementes do Deus. 
Muitas festas que celebram a colheita ocorrem em países rurais; o Dia da Ação de Graças é um deles. As plantas, árvores, flores e ervas que estão asso­ciadas com Mabon são a aveleira, o milho, o álamo, bolotas, galhos de car­valho, folhas de outono, ramos de trigo, cones de cipreste, cones de pinheiro.

Mabon é um período positivo para honrar os Ancestrais e o Espírito da 
Terra. 
Os Deuses associados com Mabon são todos aqueles relacionados ao 
vinho e às colheitas. É dada muita ênfase à Deusa em seu aspecto de Mãe e 
muitas vezes Modron (a mãe de Mabon) é honrada.



Nesse período da Roda do Ano, duas lendas mitológicas são apro­priadas: Mabon e Modron (celta) e a história de Perséfone (grega).
Mabon é um antigo Deus celta que simboliza os princípios masculinos da fertilidade. E o nome galês do Deus da mocidade, a Divina Criança, que os Druidas acreditavam estar dentro de todos nós. Ele é uma criança do Outro Mundo, nascida de pais terrestres, que desai5areceu em sua terceira noite de vida. 

Para os celtas celebra-se a lenda de Mabon ap Modron, ele é o filho jovem, a juventude divina, o filho da luz. Mordron é a Grande mãe, a própria natureza. 3 Dias depois do seu nascimento, Mabon, é raptado. A Sua mãe Modron chora… no entanto Ele regressa novamente no mundo mágico de Modron, o seu ventre, (a Terra), para tornar-se numa nova semente. Esse é um lugar nutridor e encantado, mas ao mesmo tempo repleto de desafios, para que Mabon possa nascer através de sua mãe como campeão, o filho da Luz. Mabon é salvo quando aprende a sabedoria dos mais antigos e sábios animais sagrados, o melro, o cervo, a águia, a coruja e o salmão.


A lenda de Cerrydwen também é comum nesta época por ser a Deusa da transformação De uma certa forma, Gwion, (“ O Brilhante”), representa o Sol que é “engolido” pela noite que se estende com a chegada do Inverno. Ele surge do mar como o do “Fronte Luminoso” do Sol, nos primeiros dias do verão em Beltane .
No nosso ser interior, Gwyon representa a nossa essência, que se manifesta por uma luz brilhante. O nosso “Eu” pessoal gira a volta da luz no centro de nosso ser, como a Terra gira em volta da orbita solar.
A morte e o renascimento de Gwyon, como poeta vidente, evocado nos rituais de iniciação nas escolas dos mistérios no fim da antiguidade, onde o aprendiz descia ao reino da Grande Deusa, que recebe o espírito dos mortos e lhes concede uma nova vida.

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